Parabéns Kombi!

  Essa morre mas nunca sai de cena, fez parte da vida de muitas pessoas. A brilhante ideia de um veiculo de transporte de carga e passageiros que saiu do papel em 1950 pelas mãos de Ben Pon, idealizador do projeto que começou com esse esboço da foto acima. 

  No Brasil ela desembarcou em 1953 e passou a ser fabricada por aqui em 1957 se tornando o primeiro veiculo fabricado pela Volkswagen no Brasil e o que esteve por mais tempo em produção.

  A Kombi se apresentou em diversas configurações ao longo da sua longeva vida com mudanças muito sutis e discretas. A famosa corujinha como chamava o modelo T1 permaneceu até 1975 quando surgiu a T2 com atualização da estética principalmente da frente, já que o restante foram melhorias mecânicas. Depois dessa atualização ela só foi adotar o modelo similar ao mexicano em 1997 com porta corrediça na lateral, três vidros nas laterais e teto elevado. 

  Após o ano de 1997 a grande mudança ocorreu em 2005 quando ela perdeu o motor refrigerado a ar e passou a ser um motor 1.4 refrigerado a água com adesão da grade do radiador na parte da frente, mecânica similar ao Gol da época. Ainda em 2005 é lançada a edição limitada a 200 unidades: Série Prata para colecionadores para sacramentar o fim do motor boxer refrigerado a ar.

SÉRIE PRATA, LIMITADA A 200 UNIDADES.

  O fim dela chegou em 2013, deixou de fazer parte da linha de produção da Volkswagen do Brasil. Saiu mais sem antes deixar marcado, foi fabricada uma nova série especial de comemoração dos 56 anos de Kombi no Brasil chamada: Last Edition. A Volkswagen foi obrigada a retirar de linha a "Kombosa" pois no ano seguinte entraria em vigor a lei que se tornaria obrigatório itens como Airbag de série e Freios ABS, o projeto impossibilitava a instalação dos mesmos e então a velha senhora saiu de cena com essa edição especial para colecionadores, na época com um preço peculiar de R$85.000 inicialmente limitada em 600 unidades com plaqueta numerada, mas com a grande procura a Volkswagen ampliou para 1200 unidades, que mais tarde veio a gerar processo pois nem todos compradores das primeiras 600 achou adequado. A procura foi grande, mas até 3 anos ou mais após a fabricação ainda encontrava-se unidades não vendidas em concessionárias e sendo oferecidas por preços bem abaixo de quando foi lançada.

  Sempre terá Kombi nesse mundo assim como o irmão Fusca, cada vez mais raros e mais conservados pelos verdadeiros fãs e colecionadores do modelo e apreciadores da história. Um fato sobre a ultima Kombi, a ultima a sair da linha de montagem foi enviada para a Alemanha para um museu do grupo Volkswagen, a plaqueta 1200/1200. 

Parabéns Kombi! Pelos 70 anos.