25 de outubro de 2015

Grandes Sucessos brasileiros - Fiat Uno Mille.




Mais uma da serie Sucessos, com Uno Mille. Ele foi lançado e se tornou o carro mais barato produzido em serie do Brasil e o mais econômico em via urbano. Continue e leia a postagem completa sobre esse "clássico" automotivo brasileiro, querendo ou não, é sim.

Clique aqui em baixo em: "Continue lendo" ou clique no titulo da postagem para ler a matéria completa. Obrigado e boa leitura.

  O mérito para o baixo valor e o baixo consumo era o motor 1050 que era herdado do Fiat 147 e do próprio Uno, na versão S ate 1985 e que ainda era mantido em fabricação para a Argentina. Para se enquadrar na nova redução de 50% do IPI para carros de ate 1.0 litro, a cilindrada caiu para 994,4 cm³. A ideia de construir um carro mais acessível não era nenhuma novidade e nem era pensada somente pela Fiat.

DKW Pracinh

  Na década de 60 ja existiram muitas propostas para tornar os veículos mais acessíveis para toda as famílias, ou seja, ate aqueles menos favorecidos poderiam adquirir um veiculo. Tentativas como os famosos DKW Pracinha, Willys/Renault Teimoso, Simca Profissional e o Volkswagen Pé-de-Boi. Esse ultimo, o apelido acabou virando sinônimo e denominação geral de carro despojado, na nossa linguagem, básicos, pelados.  
  Em 1965 esses veículos ganharam um credito especial do governo e da Caixa Econômica Federal, mas ainda não era o suficiente.
  
  Em 1988 surgia entao o Gurgel BR-800, o primeiro carro totalmente nacional, como estimulo ganhou do governo um incentivo de 5% de IPI, ante o piso de 25% para veiculos com capacidade a partir de 800 cm³, que futuramente foi estendida para 1000 cm³. Dessa forma, a Fiat saiu na frente e ganhou vantagem com sua rede mais ampla e do seu veiculo maior e mais confortável. 

  O acabamento era alem do esperado, com bancos revestidos de veludo no centro, com colunas traseiras forradas, tampa traseira para o porta-malas e servo freio. O modelo tinha como opcionais os encostos de cabeça, transmissão com 5 marchas, retrovisor para o lado direito, acendedor de cigarros e limpador traseiro.
  A evolução do Mille aumentou com a versão Mille Brio, lançado meses depois, de 48,5 cavalos, a potencia aumentou para 54,4 cavalos de potencia e o torque de 7,4 passou para 7,7 mkgf. Em 1993 o Mille Eletronic ja oferecia quatro portas e como o nome ja diz, ignição eletrônica.
  
  Nesse meio tempo, o mercado de 1.0 começou a ficar mais disputado, surgiram modelos como o Chevette Junior pela Chevrolet, Gol 1000 da Volkswagen e o Escort Hobby da Ford, lembrando que esses dois últimos compartilhavam a mesma mecânica devida a unificação de Ford e Volkswagen, a chamada Autolatina, que durou pouco.
  Com o surgimento do Corsa em 1994, a Fiat adotou a frente nova, no Mille, semelhante as demais versões do Uno, com acabamento do ELX. A lista de opcionais ganhou itens como ar-condicionado, vidros e travas-elétricas.

  Em 1996 ele ganhou injeção eletrônica. Para 1997, o Mille SX chegava para preparar o mercado para o fim do Uno, que não veio a acontecer. Em 2001, o Mille ganhou motor Fire de 55 cavalos de potencia, em 2004 as mudanças foram estéticas, porem bem leves, nova frente e lanternas traseiras, a tecnologia flex so apareceu para o Mille em 2005. Em 2008 ele ganhou uma versão pseudo-aventureira chamada Way, que se mantem ate hoje no novo Uno.

  Com a chegada do novo Uno, o quadradão passou a se chamar somente Mille, pouco antes de 2014, a Fiat anunciou o fim do Mille, devido a lei que obriga que todos os veículos saiam de fabrica com airbag duplo e freios ABS. Lançaram uma serie especial como despedia, chamada "Gratzie Mille" ou em português: "Obrigado Mille"

  Acabou! Qual carro você gostaria de ver aqui no Giro Automotivo, na serie Grandes brasileiros ou ate na de Sucessos mundiais? Mande uma mensagem ou deixe seu comentário, aqui ou na nossa pagina no Facebook(Link aqui abaixo), aproveite e contribua deixando seu Like! Ate a próxima!




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