23 de outubro de 2015

Brasileiros desejam carros globais mas compram regionais.

  Desculpa pessoal do Carplace ou melhor, obrigado por essa postagem, os critico de plantão que querem carros de primeiro mundo mas no fim só esta gastando vocabulário e falando besteira na internet. A começar, pelos preços no mercado brasileiro que torna tudo mais difícil ainda, tornar uma linha global não e tao fácil quanto se parece, méritos para a Ford que vende todos modelos do projeto One Ford, por enquanto só o Ka ainda não se encaixa, mas em breve sera vendido no mercado europeu e isso se tornara passado. Se você leu isso e ja, pensou, valores caros para trazer os carros da Europa para o Brasil e lembrou do lucro exorbitante das montadoras sobre cada carro vendido, fique sabendo que o maior culpado disso e você que foi la escutar lorota de vendedor e saiu de Palio Economy 2016 com limpador e desembaçador traseiro, bata no peito e diga, tem airbag duplo e ABS, Pagou quanto? 26, 27 mil. Mas não foi a vista, logo, vai pagar no minimo 1 vez esse preço. bom, o resto é toda aquela baboseira que você já conhece.
  Li essa matéria hoje, alem de postar aqui, acompanho matérias de outros grande sites, não sou de copiar matérias inteiras e jogar pronta aqui, porem, essa merece que seja alterada uma pontuação. Parabéns ao Daniel Messeder, autor do texto, e a todo equipe do Carplace, no fim da postagem o link completo, deixe seu comentário a respeito por la, vamos debater sobre o assunto.

novo-golf-1.6-buenos-aires-5
Toda vez que alguma marca apresenta uma nova geração de um carro lá fora já começa o complexo de vira-lata por aqui: “No Brasil só vendem carroças!”, “Por que só os europeus merecem?”, “E a gente com projeto de terceiro mundo!”. São comentários válidos, sem dúvida, mas o fato é que montadora de automóvel não é fábrica de sorvete. Se um modelo não vai bem, não dá simplesmente para interromper a produção daquele sabor e colocar outro no lugar. Trazer um projeto de última geração demanda custos imensos que, infelizmente, muitas vezes não se pagam. Outro ponto: temos um solo comparável ao da Lua em termos de buracos e irregularidades, que “judia” muito daquele carro projetado para rodar nos tapetes europeus, sem falar na nossa gasolina cheia de etanol – quando não batizada com sabe-se lá o quê. E não há tropicalização que dê jeito…
Onix Seleçãp
Por isso, é preciso uma análise um pouco mais criteriosa e menos apaixonada quando o assunto é carro para vender no Brasil. Marcas que desenvolveram carros regionais, em sua maioria, tiveram mais sucesso. Veja, por exemplo, que os modelos mais vendidos por aqui são igual jabuticaba – só existem no Brasil, quando muito indo para alguns países da América Latina. É o caso de Chevrolet Onix, Hyundai HB20, Fiat Palio e Uno, VW Gol e Fox… isso sem contar variações bem brasileiras como sedãs derivados de hatches compactos, como o Chevrolet Prisma, ou ainda picapinhas como a Fiat Strada e VW Saveiro.
hyundaihb202016 (29)
É legal termos modelos globais como VW up!, Ford New Fiesta e Peugeot 208? Claro! Mas não é o que mostra o caixa das concessionárias. Quando o 208 foi lançado no Brasil, logo depois da Europa, lembro que escrevi que torcia pelo sucesso dele para que outras marcas seguissem o exemplo da Peugeot. Afinal, o hatch trazia praticamente quase tudo do modelo europeu, do belíssimo design ao acabamento caprichado, passando pelos equipamentos mais desejados como a tela multimídia toch screen com GPS. Se ele vendesse bem, quem sabe assim teríamos o novo Renault Clio ou o novo VW Polo, por exemplo? O resultado, como vocês sabem, ficou longe do esperado.
VW up!
Com o up! está acontecendo coisa parecida. Trazendo níveis de construção e segurança sem iguais na categoria, e com um motor 1.0 infinitamente mais moderno que o dos rivais (estamos falando do 1.0 TSI com turbo e injeção direta), o compacto da VW ainda sofre para embalar nas vendas. Isso porque, na visão do consumidor comum, o up! é muito pequeno para o que custa – é um excelente city car, mas não atende a uma família. Será que, se pudesse prever esse resultado de mercado, a VW do Brasil teria investido toda a dinheirama gasta no projeto do up! nacional? Sei não…
New Fiesta e 208
Já o Fiesta tem uma carreira muito mais bem-sucedida, se consolidando como o compacto mais vendido com motor acima de 1 litro. Temos de considerar, aliás, que a Ford é uma das poucas marcas a oferecer sua linha global no Brasil, com bons resultados em diversos segmentos. Mas… Veja só, bastou o novo Ka chegar para tomar vendas do Fiesta e se tornar o Ford mais vendido por aqui com ampla margem. E ele é o único não global da gama (por enquanto, pois já vende na Índia e em breve vai para a Europa), desenvolvido pela engenharia brasileira como uma versão simplificada e mais barata (além de mais espaçosa) do Fiesta. Deu certo!
Ford Ka
Então, quando vejo alguns comentários esbravejando diante de adaptações como a que está passando o VW Golf 7 nacional (que vai resgatar a suspensão por eixo de torção e o câmbio Tiptronic) ou o projeto do Renault Captur brasileiro (que vai usar a plataforma do Duster), fico pensando: estariam erradas a VW e a Renault? Olhando pelo aspecto emocional da coisa, claro que a gente quer um Golf com câmbio de dupla embreagem, suspensão multilink e acabamento alemão. Mas nós, entusiastas, somos uma parcela muito pequena de consumidores para justificar esse investimento. A VW não quer investir uma “bala” no Golf nacional para depois ficar ouvindo reclamação de que a transmissão DSG faz barulho em pisos irregulares ou que a suspensão traseira é “delicada” para enfrentar o rali urbano nosso de cada dia – lembre-se que a maioria das estradas deste Brasilzão sequer são asfaltadas! A verdade então é que, simplificado, o Golf brasileiro pode ter realmente mais chance de vender que o importado, por mais que a gente que gosta de carro “sofra” para admitir isso.
Golf 1.6
A história do Captur brasileiro vai pelo mesmo caminho. Você pode falar que o Duster é muito simples de acabamento e tem falhas de ergonomia, mas ninguém questiona sua resistência e aptidão para nossas ruas tipo queijo suíço. Então por que não aproveitar uma plataforma reconhecidamente parruda (também está nos Sandero e Logan) em vez de trazer uma toda nova (do Clio IV europeu) e ter que ficar refazendo quase tudo para chegar a um resultado talvez inferior em resistência? Ah, e claro, também temos que considerar o preço final: de que adianta um belo Captur europeu a R$ 100 mil? Iria encalhar, certamente.
renault-captur-gets-flame-red-paint-and-extended-grip-system-photo-gallery_2
Nas faixas de preço mais altas os carros globais, aí sim, fazem mais sentido. Mas cobram por isso. Veja o caso das japonesas Honda e Toyota, com sua linha brasileira sempre atualizada ao restante do mundo. Muito bom, só que tem Corolla de mais de R$ 100 mil e HR-V a quase R$ 95 mil – valores significativamente superiores aos dos seus rivais diretos. E também há uma força inquestionável destas empresas no que diz respeito a pós-venda e confiabilidade. Para as demais marcas generalistas, então, nos parece que o jeito é pensar localmente para não correr o risco de botar nas lojas um carro que todo mundo fala bem, mas que poucos efetivamente compram.
Desculpem essa forma desorganizada, copiar e colar e isso, matem ks créditos e impede você de copiar sem direitos autorais. Link da postagem original, clique aqui: CARPLACE 


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