Para chegar nesse ponto do inicio da história do Continental temos que falar da Lincoln, mas será breve, vamos la. A Lincoln surgiu em 1917 quando Henry Leland deixou a Cadillac para produzir motores aeronáuticos na Primeira Guerra Mundial.
Com o fim da Guerra, começou a fazer carros de luxo, a Lincoln era tão bem falada que seu prestigio chamou a atenção de Edsel Ford, que marcou a marca em 1922 e tornou a Lincoln uma divisão de luxo da Ford.
O Continental era o sedã topo de linha da marca, chegou com um motor V12 de 4.8 litros com câmbio manual de três marchas. Já em 1942 o modelo teve sua fabricação interrompida mas foi retomada após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1946, mas durou pouco tempo. Em uma tentativa de combater a Cadillac, a Lincoln desenvolveu um novo topo de linha para 1949, chamado de Cosmopolitan, porém o nome Continental era mais forte e difícil de ser esquecido e assim ressurgiu como uma divisão independente em 1956, com destaque para o Mark II, um cupê discreto e elegante com um motor V8 6.0 litros que tinha uma qualidade de construção com tanto capricho que conquistou o mais famoso cliente da Cadillac, nada mais, nada menos que Elvis Presley.
Em 1958, surgia o Mark III que chegava para dar lugar o Mark II, considerado caro e pouco rentável. a Continental deixou de ser divisão independente e foi retomada como linha Lincoln, agora o Continental passava a compartilhar sua carroceria com demais modelos e eliminava os caros detalhes feitos a mão. Ele era o maior, o mais pesado e mais espaçoso sedã americano da história, equipado com um novo motor no mercado, um V8 7.0 litros que tinha capacidade para gerar até 375 cavalos de potência.
A elegância seria retomada com o interior luxuoso, que tambem continha linhas retas. O motor ainda era o grande V8 7.0, agora com 300 cavalos de potência. As vezes dobraram e continuaram a crescer em 1962.
O Continental teve poucas evoluções na década de 60, e com as vendas sempre aumentando, em 1968 o modelo conversível saiu de linha, quando o milionésimo Lincoln era produzido.
Após a quarta geração, o Continental nunca foi mais o mesmo sucesso. A quinta atravessou os anos 70 sem mudanças e sofreu retrocesso, com a volta do chassi de longarinas e das portas traseiras convencionais. Perdeu o V8 para a sexta geração em 1980, quando ganhou tecnologia ele acabou perdendo personalidade. A sétima geração em 1982, ficou ainda menor e a oitava em 1988 perdeu a tração traseira e o V8, compartilhando a base com o Ford Taurus. O V8 retornaria na nona geração mas já era tarde demais para recuperar seu prestigio.Em 2002, o Continental se despedia, sem honrar os 63 anos de história, infelizmente.
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