30 de maio de 2015

Grandes Sucessos Automotivos: Lincoln Continental.

  Voltando aos posts, e não podem faltar as séries que destacam os carros mais clássicos, tanto do Brasil quanto os mundiais, claro que estou falando das séries: Grandes sucessos automotivos e a Sucessos automotivos brasileiros. Para começar, vamos de Grandes sucessos automotivos com o escolhido da ocasião, com muito requinte e classe, tudo relacionado com esse carro, vamos de Lincoln Continental.

   Para chegar nesse ponto do inicio da história do Continental temos que falar da Lincoln, mas será breve, vamos la. A Lincoln surgiu em 1917 quando Henry Leland deixou a Cadillac para produzir motores aeronáuticos na Primeira Guerra Mundial.
  Com o fim da Guerra, começou a fazer carros de luxo, a Lincoln era tão bem falada que seu prestigio chamou a atenção de Edsel Ford, que marcou a marca em 1922 e tornou a Lincoln uma divisão de luxo da Ford.

  O Continental era o sedã topo de linha da marca, chegou com um motor V12 de 4.8 litros com câmbio manual de três marchas. Já em 1942 o modelo teve sua fabricação interrompida mas foi retomada após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1946, mas durou pouco tempo. Em uma tentativa de combater a Cadillac, a Lincoln desenvolveu um novo topo de linha para 1949, chamado de Cosmopolitan, porém o nome Continental era mais forte e difícil de ser esquecido e assim ressurgiu como uma divisão independente em 1956, com destaque para o Mark II, um cupê discreto e elegante com um motor V8 6.0 litros que tinha uma qualidade de construção com tanto capricho que conquistou o mais famoso cliente da Cadillac, nada mais, nada menos que Elvis Presley. 
  Em 1958, surgia o Mark III que chegava para dar lugar o Mark II, considerado caro e pouco rentável. a Continental deixou de ser divisão independente e foi retomada como linha Lincoln, agora o Continental passava a compartilhar sua carroceria com demais modelos e eliminava os caros detalhes feitos a mão. Ele era o maior, o mais pesado e mais espaçoso sedã americano da história, equipado com um novo motor no mercado, um V8 7.0 litros que tinha capacidade para gerar até 375 cavalos de potência.

  Com mudanças bem discretas, o Continental evoluiu para o Mark IV em 1959 e o V em 1960. Até que em 1961, estavam de volta, a elegância e a discrição, no Mark VI, com linhas retas e funcionais que ditaram o estilo por todos os anos 60. Com versões de carroceria sedã e conversível, tinha sempre as portas traseiras suicidas. Seu comprimento era menor bem como a largura, dizem que o design veio de Robert McNamarra, após ver o esvoço do Thunderbird de quatro lugares, o então presidente da Ford sugeriu o comprimento maior e as portas suicidas na traseira.
  A elegância seria retomada com o interior luxuoso, que tambem continha linhas retas. O motor ainda era o grande V8 7.0, agora com 300 cavalos de potência. As vezes dobraram e continuaram a crescer em 1962.

  O Continental teve poucas evoluções na década de 60, e com as vendas sempre aumentando, em 1968 o modelo conversível saiu de linha, quando o milionésimo Lincoln era produzido.
  Após a quarta geração, o Continental nunca foi mais o mesmo sucesso. A quinta atravessou os anos 70 sem mudanças e sofreu retrocesso, com a volta do chassi de longarinas e das portas traseiras convencionais. Perdeu o V8 para a sexta geração em 1980, quando ganhou tecnologia ele acabou perdendo personalidade. A sétima geração em 1982, ficou ainda menor e a oitava em 1988 perdeu a tração traseira e o V8, compartilhando a base com o Ford Taurus. O V8 retornaria na nona geração mas já era tarde demais para recuperar seu prestigio.
  Em 2002, o Continental se despedia, sem honrar os 63 anos de história, infelizmente.

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